Penélope




Poema tecido. Pintura de Chi Pardelinha






Desfaço durante a noite o meu caminho.
Tudo quanto teci não é verdade,
Mas tempo, para ocupar o tempo morto,
E cada dia me afasto e cada noite me aproximo.


Sophia de Mello Breyner Andresen. Antologia. Lisboa: Círculo de Poesia Moraes Editores, 3ª edição, 1975


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