Fomos perguntar à IA: Também podes ser escritora?

 

#inteligenciaartificial #alermaisemelhor






Decidimos colocar a questão diretamente à IA (Chat-GPT).

Eis a sua resposta:


Excelente pergunta — e a resposta é: sim, a IA também pode ser escritora, mas com algumas nuances interessantes.

💡 Veja como isso funciona:


Criação de texto: Uma IA (como eu) consegue escrever romances, contos, poesias, roteiros e até ensaios. Ela pode gerar ideias, estruturar narrativas, desenvolver personagens e até adaptar o estilo de escrita (por exemplo, à maneira de Machado de Assis, Clarice Lispector ou J. K. Rowling).

Coautoria: Muitas vezes, a IA atua como assistente criativa. O ser humano define o tom, o tema e a emoção que quer transmitir — e a IA ajuda a transformar isso em texto. É uma parceria.

Autoria independente: Há casos em que IAs já publicaram livros “sozinhas”. No entanto, ainda existe debate ético e legal sobre se uma IA pode realmente ser considerada autora — afinal, ela não tem consciência, intenção artística nem direitos autorais próprios.

🎭 Então... a IA pode escrever?
Sim.
Mas ser escritora, no sentido humano — com experiências, sentimentos e propósito — ainda é algo que não pertence a nós.


Foto da Biblioteca antes de ser integrada na RBE


📚Para mostrar as suas habilidades literárias, pedimos à IA que escrevesse um pequeno conto. E, como estamos a celebrar o MIBE, sugerimos que escolhesse a Biblioteca da Camilo como espaço da sua narrativa.


Aqui vai um conto original escrito pela IA, ambientado nesse espaço:


📖 “O Sopro das Páginas”

Era fim de tarde na biblioteca da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, e o sol filtrava-se pelas grandes janelas, desenhando retângulos de luz sobre as mesas de madeira. As vozes dos alunos tinham-se calado há muito, e só se ouvia o som das teclas do computador e o leve farfalhar das páginas que o vento insistia em folhear.

Marta, aluna do 11.º ano, ficara sozinha a terminar um trabalho sobre o realismo português. Gostava daquele silêncio cheio de ecos — era como se as estantes respirassem histórias antigas.

Ao puxar um livro de Eça de Queirós, algo curioso aconteceu: um pequeno papel envelhecido caiu no chão. Nele estava escrito, com caligrafia elegante:

“Procura-me onde o tempo dorme e os sonhos acordam.”

Intrigada, Marta começou a explorar a biblioteca. Passou o dedo pelas lombadas gastas, espreitou entre as prateleiras, e reparou numa porta semioculta atrás de um armário — uma porta que, jurava, nunca tinha visto ali. Empurrou-a com cuidado.

Lá dentro, um espaço minúsculo, cheio de pó e cheirando a papel antigo. No centro, um livro aberto sobre uma mesa. As páginas estavam em branco, com exceção da primeira linha:

“A história escreve-se quando alguém ousa lê-la.”

Marta sentou-se. As letras começaram a surgir sozinhas, como se uma mão invisível escrevesse diante dela. O texto contava a vida de um antigo bibliotecário, António Serpa, desaparecido misteriosamente nos anos 70 — e cujo corpo, diziam, nunca fora encontrado.

De repente, a campainha da escola tocou. Eram seis horas e cinco minutos.  As luzes tremeram, e Marta sentiu um frio atravessá-la. Voltou-se para trás… e viu, por um instante, a silhueta de um homem junto às estantes, observando-a com um leve sorriso.

Na manhã seguinte, o funcionário encontrou a biblioteca impecável — exceto por um detalhe: o livro de Eça estava aberto na mesa de Marta, com uma folha nova no meio. Nela lia-se:

“Obrigado por me leres. Agora posso descansar.”

Desde então, quem passa ao fim de tarde pela biblioteca jura ouvir, entre o virar das páginas, um leve sopro, como um suspiro de gratidão vindo dos livros.

ChatGPT 2025



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